Do ártico ao deserto, em qualquer continente, cidade ou tribo, todos os bebés nascem com dez dedos nas mãos e dez dedos nos pés. Ternura rimada, repetitiva e acumulativa para viajar pelo mundo

«Num molho de brócolos!» narra as peripécias de uma cadelita, Jennie, que tinha tudo o que um animal doméstico podia desejar mas que, sem saber muito bem porquê, decide um dia abandonar a casa onde vivia rodeada de comodidades que lhe eram inusitadas. Suspeitando que para lá do seu lar existiria uma vida mais interessante e, perseguindo as suas aspirações, decide empreender uma viagem recheada de aventuras, viver novas experiências e concretizar o seu sonho: tornar-se a atriz principal do Teatro do Mundo da Mãe Gansa. Mais um clássico de Sendak, o autor de "Onde vivem os monstros".

… Esta grande diversidade de espécies marinhas está ameaçada pela exploração pesqueira excessiva, pela poluição e pelo desaparecimento dos habitats. Por outro lado, as alterações climáticas e a acidificação dos oceanos também as prejudicam. A biodiversidade está, assim, a experimentar um terrível e rápido desgaste: mais de um terço das espécies oceânicas estão em perigo, entre elas o cachalote, a baleia-azul, o dugongo, a tartaruga-verde, o atum-rabilho, os corais, o peixe-serra…

O "Inventário ilustrado dos mares" é um álbum de divulgação científica que reúne perto de uma centena de animais e plantas que pertencem à copiosa biodiversidade marinha, alguns deles em perigo de extinção. Crustáceos, moluscos, peixes, mamíferos e outras espécies fazem parte deste guia, simples e prático, e que, sem ser exaustivo nem demasiadamente técnico, constitui uma prática e útil ferramenta de aprendizagem e consulta sobre um ecossistema onde ainda faltam 750 000 espécies por catalogar e incorporar no Censo da Vida Marinha.

Virginie Aladjidi identifica cada um com o seu nome comum e científico, a categoria a que pertence e uma descrição. Emmanuelle Tchoukriel representa-os com ilustrações precisas e naturalistas feitas a rotring e tinta da China, e coloridas a aguarela. O resultado evoca as gravuras dos antigos exploradores.

Um livro que, a par dos restantes títulos desta série de Inventários ilustrados, também de Virginie Aladjidi e Emmanuelle Tchoukriel, fomenta a curiosidade de miúdos e graúdos pela natureza e sua proteção.

Porque a imaginação, a fantasia, o divertimento... é isso o que acontece enquanto estás à espera que chegue... esta história.

Chamo-me Rosa Branca.
Vivo na Alemanha, numa pequena cidade de ruas estreitas,
velhos fontanários e edifícios altos onde os pombos
vêm pousar nos beirais.
Um dia, chegou o primeiro camião e saíram de lá muitos homens
vestidos de soldados.
O inverno estava a começar…
Rosa Branca é uma menina alemã que presencia a detenção de um rapaz por um grupo de soldados. Seguindo o camião onde o transportam, chega à clareira de uma floresta, e aí descobre muitas crianças prisioneiras e esfomeadas que têm uma estrela cosida na roupa. As suas idas e vindas até ao campo de concentração para lhes levar comida às escondidas tornam-se a partir daí contínuas.

Ambientada na Alemanha da Segunda Grande Guerra, o Holocausto serve de pano de fundo a esta obra de Innocenti. Frente à tragédia humanitária e ao belicismo infundado, a figura de Rosa Branca representa a esperança, através dos sentimentos mais puros da infância: bondade, inocência, generosidade e ausência de preconceitos.

As ilustrações hiper-realistas de Roberto Innocenti refletem o movimento histórico que vai do triunfo do Terceiro Reich até à derrota do nazismo. Tal como os fotogramas de um filme, as imagens - expressivas e de enorme detalhe - mostram os cenários da narrativa através de planos e enquadramentos diversos. A protagonista tem simbolicamente o nome de um grupo da resistência alemã contra o regime de Hitler, do qual alguns dos seus membros foram descobertos e executados.

Simão Sabichão podia ser o menino mais esperto do planeta ou, pelo menos, o mais esperto do seu país ou da sua localidade. Era muito esperto, sabia tudo. Sabia tudo acerca de dinossauros, mamíferos, serpentes, rios e montes, batalhas, reis, estrelas e planetas, astronautas, e sobre quase qualquer coisa que possamos imaginar. Por isso, ficou muito contente quando o chamaram para o concurso "À procura do menino mais esperto do mundo". Apenas não contava que o surpreendessem com um tema tão prosaico, mas do qual pouco sabia, como os pés...

De facto, às vezes preocupamo-nos tanto em saber tudo sobre temas e assuntos tão diversos que nos esquecemos da importância das coisas que estão muito, muito perto.

Tomás é um menino muito travesso que adora disfarçar-se para pregar partidas às visitas da sua casa. Reutilizando materiais, é capaz de se mascarar de crocodilo, de leão, de abelha, ou de elefante… Porém, quem ri por último, ri melhor... pelo menos assim pensam as vítimas de tantos sustos!

Maria Trigueira nasceu na serra, cresceu entre as searas de trigo e a cuidar dos animais... Mas, por entre os montes, sempre via ao longe os barcos a navegar. E o desejo de ver o mar crescia nela...

A grelha mágica fará com que a visita ao museu se transforme numa autêntica peripécia, entre quadros de diferentes estilos modernos, que, para além da cor e do movimento, parecem assim ganhar vida. E tudo sob o olhar atento do vigilante!

João é o filho mais novo de uma grande família de pescadores da Nazaré. Enquanto brinca, observa os seus familiares e a dureza do seu dia a dia de trabalho.
Como gostaria de escapar àquela vida, saindo dali e enriquecendo... Uma tarde, quando confessa o seu desejo à avó, adormece e, no seu sonho, vê-se numa terra distante e já muito longe do mar...

Esta história é um jogo-diálogo em que surgem perguntas tão verosímeis como a da distância entre dois lugares, e outras tão surpreendentes como quanto pesa uma lágrima ou quanto mede uma história. As respostas transpiram engenho, imaginação e criatividade, qualidades de Gianni Rodari já nos habituou.

"Que diferença faz?", dizia sempre o impertinente Duarte, mesmo perante um leão que ameaçava comê-lo. Ainda bem para ele que aprendeu a lição! Rimas, lições e sentido de humor.

Da patinagem no gelo em janeiro até se tornar numa árvore de Natal em dezembro, passando por uma viagem pelo mundo ao longo do ano, um divertido (e saboroso) almanaque com um poema ilustrado para cada mês do ano.

Com a bola ou com as peças do seu quebra-cabeças, o pequeno elefante descobre a importância da brincadeira individual e coletiva.

o calor do sol, o sabor dos frutos e o aroma das flores, o cantar dos pássaros... um passeio pela natureza com um encantador elefante a experimentar desfrutá-la com os seus cinco sentidos.

Simão plantou muitas cenouras, mas um vizinho sugeriu-lhe que também plantasse alfaces, um outro tomates e outro beringelas... E a horta tanto cresceu, que se encheu não só de legumes, mas também de agricultores muito trabalhadores.

A Kalandraka reúne numa pequena caixa sete minilivros imperdíveis de alguns dos seus autores mais conhecidos, todos eles aconselhados pelo Plano Nacional de Leitura. Inclui: - "A Árvore da Escola", "Orelhas de Borboleta", "A Galinha Ruiva", "Chibos Sabichões", "A Casa da Mosca Fosca", "Grão de Milho", "Os de Cima e os de Baixo".

“João e Mais Oito” abre com um menino absorto na leitura de um livro, até ao momento em que ele é sobressaltado pela repentina chegada de vários animais e outros acontecimentos que, bruscamente, quebram a sua solidão. João, o protagonista, é o primeiro elo de uma cadeia que, até ao número 10, soma o rato, o gato, o cão e outras tantas personagens turbulentas. Após a respetiva enumeração por ordem ascendente, o protagonista decide retomar a sua tranquilidade e, uma a uma, vai-se libertando delas por ordem decrescente.

“Vida de Crocodilo” é um divertido alfabeto protagonizado por uma família de crocodilos que, a brincar, a cozinhar, ou disfarçada, leva o leitor a descobrir as Letras do alfabeto, através de situações muito diversas. Em cada página, a cena representada é descrita por uma estrofe rimada que começa, sucessivamente, pela letra A, B, C…
Mais um clássico de Maurice Sendak, publicado em 1962, mas que chega aos nossos dias pleno de frescura e humor.

A menina dos fósforos", um conto clássico de Andersen, é aqui revisitado e adaptado por Tomi Ungerer, conhecendo uma outra dimensão e um final não só diferente, como também surpreendente. O autor coloca os leitores perante uma série de episódios, onde se destacam a expressividade da protagonista, Allumette, a sua sensibilidade, mas também a sua valentia e generosidade.

Do pinguim ao cardeal, do melro à andorinha... são quase 80 as espécies de aves que voam e trinam por entre as páginas deste inventário repleto de penas e plumas coloridas.

Um olhar poético sobre a vida, a obra e as emoções de uma grande artista, numa magnífica edição ilustrada com páginas que se sobrepõem, recorrendo a cortantes.

A chegada de um novo irmão ou irmã suscita a curiosidade
do protagonista de “Mais um”, um conto para primeiros leitores que se destaca pela sua estrutura repetitiva a três níveis:
pela reiteração das fórmulas com que o pequeno coelho
interpela a sua mãe para saber quando é que ocorrerá o parto; pela maneira com que anuncia aos outros habitantes da floresta
a boa nova; e, por fim, pela forma com que imagina as brincadeiras que poderá partilhar com os seus irmãos quando nascerem.

As palavras, essas, pode levá-las o vento ou então, como acontece nesta belíssima história, um amável carteiro. É o seu último dia de trabalho e espera-o uma inesquecível experiência.

A arte é tudo para Mateus. A sua primeira visita a um museu transforma-lhe a vida e abre-lhe as portas a um mundo de formas e cores para plasmar os seus sonhos em telas.

Um livro-acordeão que revela um artefacto mecânico sob a forma de um cetáceo habitado por estranhas personagens. Lá dentro sucedem-se mais de uma centena de histórias divertidas. Observa com atenção para as poderes descobrir!

Uma obra de referência para educadores, uma abordagem essencial à pedagogia contemporânea. Um manual sobre o valor libertador da literatura...

A fronteira entre a realidade e a fantasia é uma linha muito fina. Podemos comprová-lo no primeiro livro escrito e ilustrado por Maurice Sendak em 1956. O mundo dos sonhos é aqui a chave poética de um grande clássico.

Imagens coloridas e divertidas para uma fábula que discorre sobre a importância de sermos nós próprios. Porque não é muito importante a forma como os outros nos vêem, mas sim como nos vemos a nós próprios, a nossa autoestima.

Crocodilo e Girafa vivem comodamente na casa que projetaram. Porém, os seus vizinhos não estão lá muito satisfeitos com a nova companhia e não param de os criticar e de os gozar. E isto porque muitas vezes os que são diferentes nem sempre são bem acolhidos.

O ratinho vai à procura de novos amigos: crinas, plumas, escamas… O aspecto de cada um é uma pista para a sua identidade.

Descobrimos as partes do corpo à medida que nos pomos a imitar os movimentos de alguns animais, desde a foca ao gorila, da girafa até ao gato. Desafios divertidos para pré-leitores e primeiros leitores deste livro cartonado.

Ainda que sejamos tantos e pareçamos tão distintos, há algo em que somos iguais: somos todos diferentes. E ainda que talvez não exista um lugar no mundo onde caibamos todos, há porém uma frase onde nos podemos encontrar: todos fazemos parte de algo muito maior.

Conto popular. Apesar da baixa estatura do seu protagonista, destaca-se a sua grandeza de coração e inteligência. Uma nova proposta plástica, à base de colagens e lápis de cor, de um conto clássico.

Paris é, mais do que nunca, a Cidade Luz! Ao aventurarmo-nos por ela com o já famoso pijama às riscas, ficamos de boca aberta. Paris é a cidade que se move, é a cidade que brilha!

Premiado com a Medalha Caldecott, um clássico sobre a crescente amizade entre dois ratos, um deles verdadeiro e o outro de corda.

Um precioso volume que reúne mais de 60 espécies de flores de todo o mundo: receptáculo de cores, formas e fragâncias.

Não há nada melhor do que adormecer a ouvir uma história, ainda por cima se forem como as sete deste livro contadas pelo Papá Rato. Sete histórias que farão as delícias
de sete ratinhos e, de certeza, de todos os meninos e meninas.

Face à actual crise do sistema e à corrupção, causadas pelo dinheiro e pelo poder, esta obra é um manifesto que convida os leitores a pensar que - agora e mais do que nunca - são necessários os saberes que alimentam o espírito, como a música, a literatura e a arte...

E o lobo soprou e soprou... e as casinhas de palha e madeira desmoronaram-se. E a casa de pedra e tijolo? Adaptação do conto popular inglês numa proposta plástica recheada de detalhes.

Salvar um famoso mergulhador do ataque de um tubarão é a primeira façanha de um intrépido polvo, à qual se seguirão outras não menos divertidas aventuras.

Das histórias ao jogo. As ternurentas ilustrações de Janosch transformam-se em puzzles com peças em cartão apropriadas para as mãos dos mais pequenos. Depois, é só desordená-las e voltar a reconstituí-las em imagens.

Aproximarmo-nos dela, podermos ler-lhe poemas e dar-lhe presentes, abraçá-la e acariciar o seu tronco... Oxalá a semente desta árvore viaje até muitas escolas.

Um peculiar livro de definições: uma forma alternativa de abordar a realidade a partir dos olhos da infância.

Chega a hora de o velho monarca de um reino longínquo se retirar. Entre as suas três filhas de rosto claro e transparente está a sucessora. Mas qual delas será a eleita pelo povo?

Uma viagem pelo fundo do mar, entre rochas, corais e peixes invulgares, em que o progenitor é o pai, agora em edição especial cartonada com surpreendentes transparências. E tudo isto à medida em que a vida corre e a família dos protagonistas vai crescendo…

Quem são o Um, o Dois, o Três, o Quatro e o Cinco? Quem é este simpático agricultor? Chega o inverno e, com ele, o Natal. Que surpresas se escondem entre as páginas deste livro que respira cores, texturas.

Alguns animais veem melhor de dia, outros à noite; alguns captam movimentos impercetíveis, outros veem até melhor do que os humanos. O sentido da visão na fauna de todo o planeta.

Céu, azul, partir. Nuvens, balões, penas. Viagem e destino: uma belíssima metáfora sobre os sonhos que não devem ficar por cumprir.

Quando a mamã parte em viagem de trabalho, a casa não cheira a flores e cabe ao papá cuidar sozinho do pequeno elefante. A mala, o aeroporto, a despedida... todo um processo, até que por fim a mamã regressa.